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Missão possível: o que você precisa saber sobre adestramento de gatos
Quando decidimos ter um gato, já encaramos o animalzinho como um rebelde teimoso, um ser indomável. Por características tipicamente felinas como a independência e o amor à liberdade, somos induzidos a pensar que eles não podem ser treinados para adquirirem certos comportamentos.
Entretanto, por meio de estímulos positivos, é possível motivar condutas como dar a pata, sentar, fazer xixi na caixinha de areia, controlar o miado e a ansiedade na hora da comida. As técnicas de condicionamento são relativamente simples, mas exigem muita disciplina do dono e muito treino (além da paciência, claro).

Mas, por onde começar? O especialista em bem-estar e comportamento animal, Luis Andrés Gonzalez, afirma que o ponto de partida é a disciplina do próprio dono, já que é comum focar no treino do animal sem refletir a nossa própria conduta.
“Em certos casos, acontece de o dono incentivar comportamentos inapropriados no animalzinho, como por exemplo, alimentá-lo enquanto mia ou ser flexível a todos os seus caprichos. Em outros, durante o adestramento, também acontece de o dono conceder exceções, seja por pena, impaciência ou falta de informação. Mas isso só dificulta o resultado esperado, pois os animais são inteligentes e podem se aproveitar dessas debilidades humanas”, alerta.
Isso significa que devemos ser rígidos durante o treinamento. Por exemplo, sabe aquela manhã de domingo, em que você deseja dormir um pouco mais, e o gato dispara freneticamente o miau por comida? Encher o potinho de ração é tentador, mas isso só reforçará uma conduta inapropriada, que, neste caso, é miar ansiosamente por comida pelas manhãs.
Pois a lógica do bichano será: “se eu miei e o humano me deu comida, então devo AUMENTAR OS MIADOS PARA GANHAR MAIS PRÊMIO, IUHUUUU”. Será difícil aguentar os miaus lá da cama, mas lembre-se: nada de exceções! Quem deseja treinar gatos ou qualquer animal, precisa ser consciente que a disciplina e a constância são fundamentais. Do contrário, o resultado será a extinção do comportamento almejado.

Apesar de o adestramento ser possível em todos os animais, deve-se considerar que cada indivíduo tem características próprias de tempo e estilo de aprendizagem. Comparado aos cães, os gatinhos podem demandar um custo extra de esforço no treino, já que é mais desafiador obter sua atenção.
“Os gatos aprendem tanto quanto os cachorros. Mas, para maior efetividade no processo, é importante identificar o que motiva e reforça a conduta desejada, utilizando técnicas baseadas em estímulos positivos, isto é, sem castigos”, explica o especialista.
Treino da recompensa x treino do castigo
A técnica mais indicada no adestramento animal é o reforço positivo, que consiste em recompensar o gato quando ele realiza uma conduta desejável. O prêmio pode ser o alimento, petisco, brinquedo, um carinho etc. O importante é que seja algo que ele realmente goste.
No exemplo que citamos acima - do gato que mia por comida pela manhã -, o treino começa com o não atendimento ao bichano. Possivelmente, ele irá miar por vários minutos, então, foque na disciplina e na paciência. Finalmente, quando os miados cessarem, será a hora da premiação. Quanto mais vezes a conduta for reforçada positivamente, mais rápido ele irá adquiri-la.
Jamais use o castigo como forma de adestramento. Primeiro porque nenhum bichinho merece ser maltratado; ele ficará ansioso e sentirá medo de você. Segundo porque não funciona. “A ciência já demonstrou que o treinamento baseado em castigos é uma técnica ineficiente”, detalha Gonzalez.
Por exemplo, é possível que todo mundo já tenha escutado o famoso "esfregue a carinha do gato no xixi para que nunca mais volte a urinar no local indesejado". Ao fazer isso, o bichano terá um estímulo aversivo, o que não significa que deixará essa conduta indesejada. “O gato provavelmente voltará a fazer xixi nesse ou em outro local indevido. Talvez, sua lógica seja que o que incomoda o dono não é urinar naquele local, mas sim, urinar na sua presença. Então, quando o dono não estiver, ele fará xixi em outro lugar que não seja a caixinha de areia”, complementa.
Certamente, em casos mais complexos, o aconselhável é buscar a ajuda de um veterinário especializado em etologia clínica - área da medicina veterinária que estuda soluções para problemas de conduta em animais domésticos.

No geral, ensinar com amor funciona, e você também pode ser recompensado positivamente: com deliciosos ronrons e mimos do bichano. Quer prêmio melhor?!
Fotos: The Positive Pet Projec / Cat Urinating Everywhere / Stacey Axelrod, ASPCA