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Como tudo começou 

Quem me vê hoje, tão envolvida com o Ronrom, pode até pensar que nasci uma gateira.
Mas… não!


A verdade é que minha paixão inicial sempre foi pelos cães — catioros, cuscos, doguinhos...

Na minha família, os gatos nunca foram os animais domésticos preferidos. Cresci em um lar sem gatos, e eles nunca fizeram parte da nossa convivência.

Por outro lado, o envolvimento com a causa animal vem de berço, graças à minha vó Nadir. Foi ela quem me ensinou, com o exemplo, o respeito e a compaixão pelos animais. Esses ensinamentos foram fundamentais para a base que carrego até hoje.

Em 2007, comecei a trilhar meu próprio caminho na proteção animal, ao lado do meu parceiro, Ivan. Nos tornamos voluntários em ONGs de Florianópolis. Como não tínhamos condições de realizar resgates ou oferecer lar temporário, focávamos na organização de eventos para arrecadar fundos, na atualização dos sites e nas fotos dos cães disponíveis para adoção.

No dia 30 de novembro de 2007, idealizei o Adote 1 Dog, na plataforma Orkut. A ideia era criar uma rede social para ajudar cães abandonados nas ruas da Grande Florianópolis, promovendo doações de ração, remédios e, claro, incentivando as adoções.

Naquela época, a visibilidade desses animais ainda era muito pequena, restrita a um grupo reduzido de pessoas.
Foi então que desenvolvi um novo conceito para as tradicionais feiras de adoção: os Eventos de Adoção de Animais, sempre com uma temática especial, espaço para artesãos locais venderem seus produtos e, claro, com os cães disponíveis para adoção.

Em 2008, firmei uma parceria com uma rede de shopping centers em Florianópolis, que durou dois anos. Eu era responsável pela produção desses eventos, mas, como ainda não podia resgatar animais, o espaço era totalmente dedicado às ONGs, protetores independentes e ao canil municipal.

Em 2009, comecei a realizar alguns resgates de cães. Como não tinha espaço em casa para abrigá-los, pagava hospedagem social, garantindo que ficassem em locais adequados, com a estrutura necessária, até encontrarem um lar.

 

Tudo começou a mudar quando minha mãe adotou uma gata: a Nina. Foi com ela que passei a ter um contato mais próximo com os felinos — e, principalmente, a superar um medo que carregava desde a infância.

Quando eu tinha 5 anos, um gato apareceu no quintal de casa. Minha vó, com todo carinho, colocou comida para ele. Fiquei admirada, observando. Assim que a comida acabou, tentei repor o potinho… e o gato me avançou, grudando no meu braço. Fiquei apavorada.
Nunca me explicaram que eu tinha errado, que o gato só estava se defendendo. Por anos, esse episódio alimentou meu medo.

Mas foi a Nina que me ensinou, com paciência e afeto, a ver os gatos com outros olhos.

Em 2010, comecei a me envolver mais diretamente com os felinos. Lembro bem: em Florianópolis, havia apenas três pessoas que cuidavam exclusivamente de gatos. Como sabemos, eventos de adoção não são ideais para eles. Por isso, meu trabalho se concentrou em organizar festas e eventos para arrecadar fundos e, claro, fotografar os gatos disponíveis para adoção.

Comecei a divulgá-los também na minha rede social, o Adote 1 Dog — e foi aí que surgiram os questionamentos:
“Por que Adote 1 Dog e não Adote 1 Cat?”

Em 2011, decidi encerrar minha atuação com cães e mergulhei de vez no universo dos gatos. Comecei a realizar resgates e oferecer lar temporário. E, em 27 de abril de 2012, finalmente passei a usar o nome Adote 1 Cat.

Naquele ano, já tínhamos 16 gatos em nosso apartamento: 8 eram nossos, e outros 8 estavam para adoção. Chegamos a um ponto em que novos resgates eram inviáveis — simplesmente não havia mais espaço. Assim, tomamos a decisão de adotar também aqueles 8 gatinhos.

Em 2013, nos mudamos para uma casa, o que possibilitou ter um espaço exclusivo para os resgatados.
E foi em 09 de junho de 2013 que nasceu o Adote Um Ronrom — um projeto que, desde o início, sempre prezou pela qualidade de vida dos gatos.

Em 2021, eu e o Ivan demos mais um grande passo na história do Ronrom: adquirimos nossa própria casa. Com a ajuda e o apoio dos nossos seguidores, conseguimos tornar o local seguro para acolher nossos ronrons.

Em 2023, o Adote Um Ronrom se regularizou como um empreendimento social!
Agora, estamos construindo uma nova fase, com a ampliação das nossas ações, sempre pensando com carinho e responsabilidade em ajudar cada vez mais gatinhos.

Seja bem-vinda(o) ao Mundo Mágico do Ronrom!

Abraços,
Carol Demazi

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Carol e a gatinha Nina

Adote um Ronrom © 2013

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