top of page
Destaque

É verdade que os gatos sempre caem de pé?

Com muita frequência ouvimos dizer que gatos caem sempre de pé. Será que isso é verdade? E será que, por caírem de pé, os gatos saem sempre ilesos das quedas? Para essas duas perguntas, a resposta é NÃO.


É importante ter conhecimento de que, apesar de possuírem um mecanismo capaz de promover um efeito de paraquedas amortecedor, os gatos nem sempre caem de pé. E, mesmo quando um gato cai de pé, ele pode sofrer fraturas ou até morrer.


Por esse motivo frisamos a importância de manter as janelas teladas para que os gatinhos possam ver o que acontece lá fora, tomar sol, observar a lua, respirar ar puro, porém sem correr riscos. Há quem ainda pense que uma queda 2º andar é pouca coisa, pois a altura é pequena, que pior seria do 10º andar, por exemplo.


Muito pelo contrário, quanto menor é a altura da queda, piores podem ser as fraturas sofridas pelos gatos. Segundo o Journal Of The American Veterinary Medical Asciation, os andares mais perigosos para os gatos vão do 2º ao 6º.


Especialistas consideram que para que as chances de um gato cair em pé sejam maiores, é necessária uma altura mínima para que ele tenha tempo de virar o corpo antes de atingir o chão. Essa altura mínima corresponde a apenas 30 centímetros.


Porém, também considera-se que os gatos se machucam menos quando despencam de alturas maiores, como a janela de um apartamento no 7º andar, por exemplo. Quando ocorrem de uma altura entre o 2º e o 6º andares de um prédio, ainda que o impacto contra o solo seja aparentemente mais leve, as quedas costumam ser piores. O que acontece é o seguinte:

  • Queda a partir do 7º andar: o gato atinge a sua velocidade máxima em queda livre (96 km/h), então alinha, instintivamente, as pernas na horizontal e nessa posição ele desacelera. Ao colidir com o chão, seus músculos estão relaxados e os riscos de fraturas e lesões musculares são menores.

  • Queda do 2º ao 6º andar: Nesse caso o gato não atinge a sua velocidade máxima e ao bater no solo suas pernas estão voltadas para baixo e os músculos estão rígidos, isso aumenta o risco de fratura. Quanto mais alto é o andar (entre 2º e 6º), piores costumam ser as lesões.

  • Queda do 2º andar: o gato também não alcança a velocidade máxima em queda livre e ao atingir o solo também está com as pernas para baixo e rígido, correndo risco de fraturar vários ossos, embora seja um risco um pouco menor do que se a queda fosse do andar de cima.


O poder de quase sempre cair de pé vem do apurado sistema vestibular que o gato possui. Este sistema funciona rapidamente da seguinte forma quando o gato sofre uma queda:


  • Olhos e ouvidos: emitem sinais ao cérebro informando que o corpo está desalinhado em relação ao solo;

  • Cérebro e músculos: o cérebro aciona a musculatura do gato e corrige sua postura durante a queda. Primeiro, vira a cabeça. Depois o corpo inteiro. Convém observar que o peso do gato definirá o a força do impacto sobre o solo.



Imagem: umComo

Em caso de quedas, fique sempre atento aos sinais que o animal demonstrar, não hesite em leva-lo ao veterinário se perceber algo diferente que necessite de uma avaliação profissional. Lembre-se de que existem ferimentos muito graves que não são aparentes, como as hemorragias internas e fraturas não expostas.


De qualquer forma, quando se trata da segurança dos nossos bichinhos, precaução nunca é demais, o melhor a se fazer é SEMPRE telar janelas e prevenir situações de risco, pois eles são seres curiosos e não conseguem prever as situações de perigo, por isso precisam da nossa ajuda para manterem-se em segurança.


Já aconteceu do seu gatinho sofrer alguma queda que resultou em lesões? Se desejar, conte nos comentários como foi. Sua experiência poderá ajudar a alertar outros leitores sobre os riscos que existem em acreditar que os gatos são ilesos a quedas.


Fonte Consultada: Superinteressante.

Enquete
Publicações recentes
Arquivo
Tags
Nenhum tag.
bottom of page